terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Word x Excel


O ano de 2009 foi um ano difícil. Filho da crise financeira que se abateu sobre o mundo em 2008, 2009 nasceu com todo mundo fazendo cálculos e mais cálculos. Daí o apelido que lhe dei: ano Excel. Confesso que tentei e em parte até consegui continuar e até voltar a ler e escrever coisas que não tivessem relação com a economia e suas previsões apocalípticas. Entretanto a pressão trazida pelas medidas realizadas para conter a crise aos poucos foram me desgastando e me clarearam mais alguns fios de cabelo. Espero um 2010 Word, sim, da palavra. Em que possamos pensar, escrever, falar, filosofar. Possamos viver sem sobressaltos, possamos sonhar.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dores do crescimento


Os métodos divinos de construção são muito diferentes daquilo que podemos chamar de um processo normal ou de moral ou de politicamente corretos. Se imaginarmos a origem do que chamamos de nosso universo acontecendo com explosões e continuando a ser assim todos os dias, teremos a perfeita dimensão dos processos criativos/destrutivos de Deus.
Tudo na natureza se cria a partir de destruições/transformações. Para nós é inconcebível a violência de um terremoto de uma tsunami ou a idéia da morte em si. Todos os dias estrelas explodem, células morrem, a natureza se recria. O desenvolvimento muscular é acompanhado de dores. As crianças sentem dores do crescimento.
As crises são o modo de criar novas oportunidades. Disseram antes de mim mas eu diria também: morre o boi, alegria do urubu. E assim vamos vivendo a vida de encontros e despedidas. O trem da chegada é o mesmo trem da partida. E por aí vai.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O que é uma vida bem sucedida?


Estou lendo o livro do francês Luc Ferry. Após ter assistido sua palestra no ano passado aqui em Salvador resolvi conhecer um pouco mais do pensamento deste filósofo atual. O autor parte de um pressuposto pós moderno, considerando que nem a religião nem os grandes ideais da humanidade puderam levar o homem moderno ao lugar que se poderia definir como o destino de uma vida boa. A vida boa deu lugar à vida bem sucedida e segue algumas idéias de Spinoza e Nietzche .

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A espiritualidade que Deus reprova




Olhando a história bíblica de Saul, todo mundo já sabe que histórias bíblicas me fascinam desde que eu era apenas uma criancinha, descobri alguns traços de uma falsa espiritualidade, muito parecida com a que vejo nos nossos dias. Falei sobre isto na Igreja em Periperi e tentarei resumir aqui a mensagem.
A primeira observação que convém fazer é que não tenho qualquer compromisso político-religioso com o povo judeu, nem nada contra os palestinos. Vejo as histórias destes povos na Bíblia como formas de transmissão de lições preciosas para os homens de todas as épocas e que precisavam dos atores para a representação dos arquétipos (não sei se esta é a palavra que melhor traduz o que quero dizer aqui, mas não achei outra melhor). Vejo os princípios contidos nas narrativas e o brinquedo de Deus, ocultando verdades para que possamos procurá-las na história.
Assim Saul é um personagem importante. Primeiro rei de Israel, altamente admirado pelo povo e que obtém pequenos êxitos militares no início do seu reinado. Na realidade os triunfos inicialmente alcançados são vistos como provocações pelo povo que aqui aparece como o outro lado da história, os filisteus (de Philistia ou Palestina).
Provocados os filisteus acampam-se cercando os israelitas enquanto Saul começa a ver o seu povo esconder-se, fugir ou até mesmo passar para o lado do inimigo. Que faz Saul? Ele aguarda durante sete dias a chegada do profeta e sacerdote Samuel. Ao final dos sete dias percebendo a demora do profeta o próprio Saul oferece sacrifícios a Deus e então se sente preparado para a guerra. Assim que ele termina Samuel chega e questiona o ato de Saul para em seguida declarar-lhe a reprovação de Deus. Saul não deixará sucessor no trono.
Por que Saul merece uma reprovação tão séria? Seu culto, a oferta de holocaustos, baseou-se em premissas reprováveis. Sobre isto considerei três aspectos. O primeiro: um culto baseado no medo. A religião do medo leva as pessoas a ofertarem, orarem, fazerem penitências e toda uma gama de rituais, mas não obtem qualquer favor perante o Deus verdadeiro. Segundo um culto baseado no misticismo. O número sete, muitas vezes considerado o número da perfeição, foi o número de dias que Saul aguardou a chegada de Samuel. A crença de Saul era a crença de que aquele culto tinha que acontecer no sétimo dia senão ele estaria perdido. Deus não se prende à mística de nenhum número e reprova qualquer tentativa de manipulação de poder através de números. Em terceiro lugar o culto de Saul era mera demonstração de um ato formal. Ele deixa de fazer a sua obrigação que era a do líder militar e acredita que oferecendo holocaustos a vitória viria. Deus não está nem aí para nossa formalidade espiritual. É muito mais espiritual cuidarmos cada um daquilo que nos diz respeito enquanto homens, enquanto cidadãos.

sábado, 20 de junho de 2009

Perdão



A compreensão plena do perdão só é possível de ser obtida por aquele que sofreu uma grande ofensa. É muito fácil desejar ser perdoado. Difícil é perdoar. Claro que perdoar é proporcional ao tamanho da mágoa sofrida. Jesus ilustrou isto ao contar a história de alguns devedores perdoados por um credor. Cada um deles tinha uma dívida diferente, mas aquele credor perdoou a todos. Em seguida Jesus pergunta qual daqueles era mais amado pelo credor e recebeu a resposta de que mais amava ao que mais perdoou.
A outra proporção observada nesta equação diz respeito ao tamanho da ofensa em comparação ao tamanho da expectativa. Quanto mais confiamos e amamos alguém, maior o tamanho da decepção que sofremos quando traídos e maior a mágoa. Consequentemente quanto mais amamos maior é o perdão. Quando somos indiferentes é tudo tanto faz. Quando muito estimamos mais duro é o golpe que recebemos.
Pois então, aí está o belo e o mais difícil de compreender e aceitar no Evangelho pois sendo Deus todo justo, bom, santo e outros atributos de perfeição que a ele se possa atribuir, simplesmente perdoa a humanidade pecadora. É demais para a cabeça do indivíduo que se ofende e encoleriza quando sua expectativa não é correspondida. Quando não consigo perdoar qualquer coisa feita contra mim, fecho-me para a possibilidade de aceitar o perdão de Deus, pois sei que não mereço. É por isso que, na oração do Pai Nosso, Jesus inclui : “perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”.
Bem aventurados os que aprenderam a perdoar pois eles serão perdoados.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Infância tardia


Há uma fase da vida mais bela que a infância? Depende. É a resposta mais correta para uma série de perguntas e bem aplicada a esta. A infância é bela sim e mais que isso, é importante que seja bem vivida.

Brincar, perguntar, errar, chorar, correr ao invés de andar. São tantas coisas que se pode fazer enquanto criança e que ficam absolutamente fora de propósito quando da pessoa se exige uma atitude adulta. Assim é não apenas bom que se faça tudo que se aplica a esta fase quando nela se está, como é imperativo que assim seja, pois do contrário as manifestações belas e apropriados da infância ganham o feio nome de infantilidades. Infantilidade é a denominação dada às atitudes de um adulto que não são próprias de sua idade.

Adultos são seres que tendo já vivido a sua infância e adolescência perderam o direito a certos comportamentos, em especial aqueles considerados improdutivos e/ou inadequados. A convenção social estabelece e todos conhecem aquilo que se pode admitir e se espera do adulto. Ai daquele ser que não segue as normas estabelecidas.

domingo, 31 de maio de 2009

Entre o individual e o coletivo


Qual é o maior problema? O que resolver primeiro? A quem atender e que direção seguir quando se está tratando do interesse coletivo? Tomar decisões que impactem a vida alheia, produzir resultados que atendam os interesses da maioria e ser capaz de cuidar da própria vida e interesses, sendo ético, honesto e coerente são os desafios propostos a quem quer ser útil à sociedade da qual faz parte.
Necessidades, carências, percepções a respeito do seu ambiente. Somos os mesmos a muitos milhares de anos. A busca das melhores condições de vida é legítima e desejável, entretanto há sempre conflito entre o interesse individual e o coletivo. Quando o coletivo é enfatizado há o risco de se fazer as coisas de modo tão impessoal que injustiças sejam cometidas. É tratar como iguais pessoas diferentes. Quando o direito individual prevalece, parece ser assim no Brasil, presenciamos muitas vezes o desconforto daqueles que não estão sendo atendidos em um determinado momento pelas medidas adotadas, para em seguida verificarmos o quanto se beneficiam das mesmas medidas e as exaltarem.
Ouvir, escutar, tentar compreender. Muitas vezes este é o único caminho. A escuta interessada nos problemas alheios. Mas é preciso ouvir várias opiniões. A verdade que parece jorrar clara de uma pessoa encontra total resistência na verdade da outra. A certeza de um é a dúvida do seu próximo.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quem é o cara?


“Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado?” Pergunta Jó a Deus no capítulo 7 e versículo 17 do livro bíblico que leva seu nome.
Augusto dos Anjos, poeta brasileiro do final do século XIX resume sua percepção a respeito do ser humano em um poema considerado estranho e cujos versos decorei desde a primeira vez que li, pois dizem muito do nada que somos:
"Eu, filho do carbono e do amoníaco,Monstro de escuridão e rutilância,Sofro, desde a epigênese da infância,A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,Este ambiente me causa repugnância...Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário das ruínas -Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,E há de deixar-me apenas os cabelos,Na frialdade inorgânica da terra!"
Apesar de toda a fragilidade que nos é peculiar há em nós sempre a presunção de sermos semideuses e sempre nos julgamos superiores aos outros e procuramos formas de evidenciar isto.
Em um discurso de confronto, em 330 a.C. Demóstenes desqualificou seu rival citando sua origem pobre como um pecado que não podia ser perdoado: “Quando menino, você foi criado em extrema pobreza, servindo com seu pai em sua escola, moendo tinta, limpando os bancos, varrendo as salas, fazendo as obrigações de um criado, ao contrário do homem nascido livre.”
No Brasil a condição social é marcada pelo equívoco histórico que foi a escravidão negra e cujos reflexos até hoje são sentidos em todas as esferas de nossa sociedade organizada.
O único negro entre os atuais ministros do STF. Joaquim Barbosa, apenas o terceiro ministro negro da Corte em 102 anos, nasceu no município mineiro de Paracatu em 7 de outubro de 1954 (54 anos), noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Eu não me envergonho de minha origem. Da infância pobre, dos trabalhos infantis, da venda de amendoim torrado, sonho e picolé na rua. Nada sou nada mas posso tudo, como diria Paulo na carta aos Filipenses: “sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Intimidade


Nosso tempo é a época da confusão entre o público e o privado. É difícil separar o que pode e deve ser mostrado daquilo que deve ficar restrito a algumas pessoas. Relações íntimas são transformadas em show e o ridículo muitas vezes se justifica como normal por ser fruto da intimidade.
O dicionário que achei aqui na estante, coitadinho dele, já nem capa tem mais, diz que esta palavra é sinônima de: “amizade íntima; relações íntimas”. Foi o João Alexandre, aquele músico, autor de belas canções, entre as quais “Pra Cima Brasil”, quem me provocou logo cedo hoje para que eu fosse buscar isso no dicionário. Engraçado, não tenho intimidade alguma com o João, mas como ele é público e famoso, trato como se fosse um amigo.
Vamos voltar ao assunto, o João fez esta provocação em uma entrevista sua no You Tube na qual ele comenta uma atitude lamentável de alguém, justificada como sendo fruto de intimidade com Deus. Será que eu deveria ser mais explícito? Afinal de contas tudo que estou tratando é de conhecimento público e está largamente publicado na net. Deixa lá, quem quiser vai atrás. Meu objetivo aqui é outro. Oxe! Lá estou eu outra vez a dar voltas. O que me interessa mesmo é a forma como o J A reagiu. Segundo ele se algo é íntimo não cabe diante de um auditório, em um show. Ele tem razão, intimidade equivale a relações íntimas e neste caso não faz sentido trazer para o público, a não ser no Big Brother. Aí vale um milhão de reais.
Difícil é separar. O que é o privado e o que é público? Semana passada me contaram algo que já havia sido dito a outras “trocentas” pessoas e depois o cara me diz que aquilo era algo particular. Confusão. Difícil. Enquanto as circunstâncias favorecem estas confusões passam mas existem algumas situações em que elas trazem grandes prejuízos. Em algumas relações somos completamente “insanos”. Aliás a relação íntima de um casal é assim. A cumplicidade permite a intimidade entre os dois e aí pode coisa que ninguém mais pode ou deve ver e quando “vaza” é problema. Como já citei o Big Brother, símbolo maior da exposição da intimidade, lembro aquela moça que mesmo estando no programa sofreu grande constrangimento ao saber que cenas íntimas foram levadas a público na internet, por alguém que roubara um celular seu.
A relação com Deus também é assim. Cada um tem o seu jeito, sua intimidade com Deus. Afinal, Deus trata a cada um de nós individualmente e aí existem coisas que a uns são permitidas e a outros proibidas. Existem ordens a serem cumpridas por alguns e que são completamente vetadas a outros. Experiências do outro não tem que ser a minha experiência. Cada qual no seu cada qual. A voz que fala a Paulo não tem que falar a Pedro. Então vou concordar com o João e não admitir que se utilize a intimidade com Deus como justificativa para atos insanos que dão ibope. Intimidade não é show.

sábado, 23 de maio de 2009

Teologia e tolerância


Conhecer pode ser o caminho para evitar preconceitos, mas pode também ser a forma mais simples de reafirmarmos a superioridade de nossas idéias em detrimento das idéias do outro. Às vezes as dúvidas nos ajudam a tolerar o diferente.
À medida que evoluímos em nossa compreensão do mundo deveríammos evoluir no entendimento dos signos do outro. Entenda-se signo aqui como símbolos adotados pelo outro para a representação de suas crenças, de seus princípios e valores e de sua ética. Utilizo o verbo no futuro do pretérito propositalmente, pois me ocorre a dúvida de que assim suceda. Observo e não tenho os dados para afirmar. Afinal de contas o pensamento para ser considerado irrefutável tem que ser científico, ou seja, aprovado pelos críticos por ser baseado em dados, pesquisas e métodos devidamente reconhecidos pela comunidade acadêmica. Como não tenho pretensão de fazer tal fundamentação apenas suponho, percebo e temo que possa ser da forma que questiono.
Causa-me espécie, nem sei o que quer realmente dizer esta expressão, mas surgiu agora e resolvi usar, parece-me mais um destes chavões que nada dizem, justamente o fato de que o pensamento acadêmico, a nata do pensamento, quando aplicado a assuntos voltados principalmente para a fé, assume um caráter dogmático, ortodoxo (interessante palavra esta, pois tem a mesma raiz de tudo que é ósseo e é mesmo osso duro de roer como se dizia no passado), inflexível. É muito fácil elaborar um artigo apresentando as razões pelas quais o pensamento do outro o manda diretamente ao inferno, seja lá qual for o conceito que deste lugar.
Por que pensei sobre este tema? Pensei por duas causas mas só revelarei uma aqui. Pensei em fazer um curso teológico, on line é claro, pois não sei se consigo mais ficar em sala de aula durante horas sem ser obrigado a isso, mas aí fui ler um artigo de um daqueles que talvez fosse meu professor no curso percebendo o caráter intolerante de seu pensamento. Fiquei abalado. Não sei se quero evoluir. Minha ignorância talvez me livre das certezas que me fariam atacar ainda mais quem não pensa igual a mim.

domingo, 17 de maio de 2009

Aonde você mora?


Cê vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?
Aonde você foi morar?
Aonde foi?
É a letra da música do Cidade Negra. Pensei nela pois estava meditando nas palavras registradas por João no evangelho. Dois discípulos perguntam ao mestre: onde moras?
Pretendia falar sobre este texto hoje na IPP mas não pude ir graças às fortes chuvas que caiam na hora de sair. Pior é que a chuva depois passou e fiquei com aquela sensação dúbia: será que fiz o certo deixando de sair quando havia tanta gente esperando em Periperi? O fato é que prefiro ter arrependimento por não ter ido do que o de ter ido enfrentando os alagamentos que podiam provocar sérias consequências.
Mas voltando ao tema, a pergunta feita a Jesus: onde moras? É uma pergunta simples, comum quando duas pessoas se encontram pela primeira vez. Talvez seja a segunda pergunta a ser feita. A primeira é o nome da pessoa. Embora simples estas duas perguntas são carregadas de significados e interpretações possíveis.
Perguntar onde alguém mora revela a existência de um certo grau de intimidade. Conforme disse antes, esta pergunta provavelmente já foi precedida por "qual o seu nome?". Ou seja, pessoas estão em fase de conhecimento. Além disso é sugestivo inquirir as reais intenções do interlocutor ao perguntar isso. Estaria ele querendo uma carona, vai me enviar alguma correspondência ou está simplesmente querendo fazer um julgamento do ststus social do outro através do endereço?
Correspondências atualmente são enviadas por email. Logo, o endereço virtual ganhou ultimamente uma importância tão grande quanto o endereço físico. É complicado viver e relacionar-se sem email em nossos tempos. O endereço residencial, entretanto, continua sendo importantíssimo. Quase tudo que se precisa resolver nas relações comerciais requer a apresentação de um comprovante de residência. A questão do status continua existindo. Morar nos bairros nobres, em condomínios de casas, etc, traz várias dicas a respeito da condição daquele que responde à indagação: onde moras?
Jesus, no texto em questão, levou os dois interessados ao local onde estava morando e passou o dia com eles. Em outra ocasião Ele declarou a não existência de uma morada fixa aos que se declaravam dispostos a segui-lo aonde quer que fosse, mas cujos corações ele conhecia e expunha pela falta de consistência.

Mudando de blog



Passei mais de um ano sem escrever neste blog mas agora pretendo fazer dele o meu blog oficial. Encerrarei as postagens no Pbparis e concentrarei aqui meus posts. Parece-me mais fácil e prático pôr textos e fotos aqui.
Este é um domingo de trabalho pra mim e por sinal um momento tenso devido a algumas decisões.