Cada dia acordo com algum pensamento fixo. Essas coisas que a gente ouve ou vê escrita em algum lugar, e que se fixa em nossa mente durante a noite. Será só coisa minha ou a gente normal também passa por isso? O fato é que hoje a letra da canção “Carne e osso” de Zélia Duncan está me perseguindo. Escreverei então sobre o tema só pra ver se ele me deixa em paz. Sai de mim!
Eis os versos:
Perfeição demais me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso, pra não ser carne e osso
E não é que nisso a Zélia tem razão? Nesse particular ela se parece comigo. Sempre desconfiei de quem é muito certinho, muito quetinho. O pior é que sempre tive a comprovação de que por trás dessas “Santidades” existem monstros adormecidos, ou apenas escondidos e prontos para darem o bote. Já vi muitos casos de gente muito perfeita, que vivia de “um jeito insosso” e que, de repente, se manifestou violentamente, demonstrando exatamente o contrário daquilo que aparentava ser. Podia contar algumas histórias aqui mas prefiro deixar prá lá. Pronto, falei!